domingo, 2 de agosto de 2009

Entrevista com a "mãe" da Scully - Parte 1.


Procurando alguma news sobre Arquivo x, eis que encontro, no site X-files News, esta entrevista com a atriz Sheila Larken - intérprete da mãe de nossa querida agente Scully.
Como meu inglês é macarrônico, tive que pedir ajudar a uma amiga excer para a tradução. Yayá, muito obrigada pelo "help". Nunca havia lido nenhuma matéria com ela que fez um dos personagens da série da qual gosto muito.
Posto aqui a primeira parte da entrevista. Ela é muuuuuuuuuito grande, e nossa querida amiga, posteriormente, quando puder, traduzirá o restante.


Às vezes as pessoas confundem a ofuscação entre realidade e ficção. Talvez porque o que nós vemos é mais emocionante, ou por causa da falta de aventura e perigo, mas, às vezes, são os atores mesmos que nos motivam a querer fazer parte da realidade deles. Sim, eu entendo que isso pode parecer louco, mas Sheila Larken é uma dessas pessoas. Ela fez seu caminho em “ ARQUIVO X” tão verdadeiro, que os fãs não só a reverenciam, mas também querem ser adotados por essa forte imagem de mãe.

Essa talentosa atriz de 65 anos que, uma vez, interpretou a senhora Margaret Scully, começou sua carreira ainda criança, em Nova Iorque. “ Eu era uma dessas crianças que quando começavam a andar e falar, já eram atores. Fui afortunada em crescer na cidade, e tive sorte suficiente de ser exposta às artes e ao teatro, e minha mãe sempre me levou ao teatro e ao balé, e, tão cedo quanto pude, comecei a estudar em Manhattan, em escolas de artes diferentes.”

Aos 14 anos, já trabalhava profissionalmente. Hoje, após estar fora do ar e das telas por alguns anos, ela gasta seu tempo no seu negócio, praticando Terapia Clínica, profissão na qual ela se formou em 1991 e sempre tem sido terapeuta, mesmo quando não estava atuando.

“Eu meio que dava para trás, a menos que eu achasse algo que realmente gostasse, e existem alguns papéis na televisão nesse momento... eu acho que em HEROES, a senhora que interpreta a malvada mãe... a personagem é incrível, e a senhora em FRINGE faz otimamente seu trabalho. Mas tem alguns papéis mais velhos e Sally Field pega todos eles...” Ela diz entre risadas. “Há tantas estrelas de cinema sem trabalho...”
Nessa altura em sua vida e carreira, ela também receia ficar presa em estereótipos. “Personagens como Dana Scully são divertidas, elas realmente são... poderosas, mulheres fortes e isso está acontecendo mais e mais. Então, quando você começa as mesmas cenas e não está fazendo muito bem, você meio que diz ”estive lá, fiz isso”... Eu não quero chorar mais. Isso não quer dizer que, se algo maravilhoso aparecer, eu não faria num minuto”.

E algo maravilhoso veio, mas de um jeito diferente. R.W. Goodwin, seu marido, produziu e dirigiu o novo filme de ficção científica estilo anos 50, “ALIEN TRESPASS”, e ela não hesitou nem por um minuto em ajudá-lo com a promoção do filme.
Sheila esteve envolvida em mais de 60 projetos diferentes, muitos deles bem importantes, como Dallas, Barnaby Jones e Little House on the Prarie. Porém ela diz que nenhum deles são impulsionadores de carreira. “ Eu fiz uma série chamada Storefront Lawyers e se tivesse sido feita agora, eu, provavelmente, teria deslanchado. Mas, naquele tempo, se você estivesse em uma série que não fizesse sucesso, você estava em um tipo de tabu. Ao passo que, agora, se você está em uma série que eles tiram do ar, eles apenas te colocam em outra... você trabalha meio que exatamente onde está, sabe?

Há alguma cena, dos outros de seus trabalhos, que você gosta particularmente, além de ARQUIVO X?
“Oh… havia esse trabalho chamado Ghost Story... eu não me lembro de um episódio específico, mas passava no canal Sci-Fi, e eu realmente amava... nossa, eu fiz tantos deles! Ela relembra. “ Eu fiz um filme maravilhoso com Donald Sutherland, chamado Behind the Mask e eu realmente gostei... E, claro, todos os episódios de Dallas e The Incredible Hulk’s e The Bold Ones! Há tantos deles que eu não posso me lembrar. Mas eu realmente amei Ghost Story; por que tinha o mesmo efeito que ARQUIVO X, preservado, como um mini-filme.”

Ela também se lembra de outro projeto de que gostou o filme para TV Downpavment on Murder, o qual ela estrelou junto com Connie Seleca, David Morse e Ben Gazarra. R.W. Goodwin produziu e foi dirigido por Waris Hussein.
Senhora Larken foi escolhida para o papel de Margaret Scully, uma personagem forte, mãe de Dana Scully, e descobrimos de onde veio o poderoso atributo (a força de Scully). Escolher um papel como esse não foi tão difícil quanto parecia, ao encontrar Larken, considerando que ela tinha a imagem da esposa de um teimoso senhor Scully, da mãe de um rude e difícil Bill Scully Jr.. A morte de Melissa, Charlie, o fantasma, e então Dana. A independente e leal filha, com seu estilo de vida que deixava a senhora Scully questionando sua segurança e vida, a fazendo esquecer o resto. Mas... Larken sabia, naquele momento, onde estava se metendo? O quão famosa e inesquecível a série seria?

“Bem… se me lembro corretamente, minha primeira aparição (normal) na série não foi no primeiro ano, então eu já tinha um lampejo de idéia, sabe? Porque eu via o que estava sendo produzido e a base de fãs começou a se construir. Então, penso que eu tinha um vago conhecimento de que eu tinha pego uma estrela cadente, sabe?”

Uma de suas histórias preferidas nos sets de filmagens ocorreu nas gravações de ONE BREATH, episódio que foi dirigido pelo seu marido. E ela conta em meio a risadas: “Gillian estava morrendo, mais uma vez...” Ela ri. “Tinha uma cena, na qual David está meio que falando sobre Gillian, digo, Dana, e eu grito “Fox!”, e sou a única que o chama pelo primeiro nome, e estávamos ensaiando quando David pulou e ficou falando “Oh, meu Deus!!! Minha mãe está no quarto!”. Ela relembra, segurando as risadas. “Engraçado... Mesmo envelhecendo, essa foi a primeira vez que eu realmente notei que eu era a mãe... Sabe? Eu tinha criado meus filhos e tudo aquilo... Tinha naturalmente amadurecido nisso de “ser mãe” e ter aquela voz que pode para uma criança difícil, sabe? E o David confirmou aquilo! “Oh, meu Deus... Minha mãe está aqui...” Eu sempre me lembro disso, sabe? A mãe hiper crítica. Com certeza uma das minhas histórias preferidas.”

Fonte: X-Files News

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