quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Entrevista (não tão) Recente de David Duchovny

:Há alguns posts eu postei parte de uma entrevista do DD reconhecendo a minha dificuldade em traduzi-la. Bom, nossa querida amiga excer Yayá conseguiu um tempo em sua agenda cheia para fazer tal tradução. YES!!!!
Estou colocando aqui, novamente partes do texto, pois ela realizará o trabalho aos poucos pela falta de tempo e por a entrevista ser enorme.
Por enquanto, divirtam-se com estas palavras de mr. Duchovny.


O ator: David Duchovny, que ficou famoso nos anos 90 ao interpretar um agente do FBI, investigando estranhos e misteriosos casos em ARQUIVO X. Ele chegou ao estrelato em filmes de baixo orçamento e também alto orçamento, geralmente mostrando um grande senso de humor, mesmo trabalhando em cenas obscuras. Ele também escreveu e dirigiu seu próprio filme, em 2004, House of D. Duchovny atualmente atua em Californication, e interpreta um escritor namorador em série, com conflitos. A segunda temporada acaba de ser lançada em DVD, e a terceira temporada será exibida no Showtime mais para o fim do ano.

Californication (2007-presente)—“Hank Moody”

David Duchovny: Eu lembro de ter pego o script e ter achado muito engraçado, de certo modo, como se fosse a volta dos filmes adultos dos anos 70, como Shampoo ou The Last Detail, onde você tem um adulto funcional navegando em problemas de adultos. Quando percebi os tipos de coisas que estavam disponíveis para mim, ou mesmo não disponíveis, as comédias sempre eram daquele tipo “homem-crianção”, com garotos em corpos de homens navegando em problemas de adolescentes. Então isso foi o tipo de coisa que estava esperando para fazer, e não necessariamente os tipos de filmes feitos agora. Isso aconteceu na televisão para mim, e não nos filmes, mas foi o tipo de coisa que eu quis fazer.
The A.V. Club: Porque você acha que tem havido um ressurgimento do herói mal-comportado na TV nos últimos anos?

Bem, eu acho que foi a marca dos filmes nos anos 70. Não posso falar muito sobre os anos 80 e 90, e nem após a virada do século. Só posso especular o por quê. Eu diria que tem a ver com os filmes tentarem alcançar o maior número possível de quadrantes, tentando agradar adultos muito jovens e também de meia-idade. E parece também que o anti-herói seria algo mais... Bem, no mínimo um anti-herói adulto... Bem, agora não estou fazendo sentido algum, pois Rebeldes sem Causa causou grande sensação às crianças há muito tempo atrás. Mas me parece que, uma vez que você comece a querer tentar agradar todas as pessoas o tempo todo, você meio que tem que pegar os limites de sua liderança. E na TV a cabo agora, você provavelmente tem maior liberdade artística para fazer drama. Na TV a cabo, apesar de isso poder mudar agora mesmo, você não está necessariamente tentando um novo hit que alcance toda uma cultura... você está tentando atrair novos espectadores para a característica da TV a cabo. Você realmente pode ir um pouco além e fazer um personagem disponível também para meninos de 12 anos.

The TV Set (2006)—“Mike Klein”

DD: Veja bem, tem um cara que navega nesse assunto sobre fazer televisão. Acho que o conheci -Jake Kasdan- há alguns anos. Falamos sobre fazermos um filme juntos. Realmente gostei desse trabalho, e gostei dele e mantivemos contato um com o outro. Então ele me enviou um script e achei bem inteligente... e meio que conhecia um pouco daquele mundo. Não tanto quanto um escritor/produtor, mas como ator, eu certamente conhecia o mundo da televisão. E era uma história interessante de se contar. Nunca pensei que aquilo deixaria aquele mundo ou acharia audiência necessária além daquilo. Mas achei que era uma boa historinha humana e realmente gostei da idéia de interpretar um personagem que teria que navegar por dentro realmente... não sei nada sobre falar japonês, mas me parece que na televisão, todos meio que falam em códigos de poder, e aquilo foi interessante para mim, interpretar esse personagem que realmente não conseguia dizer o que ele queria. Considerando que eu estava saindo de minha interpretação como Fox Mulder, em ARQUIVO X, após tanto tempo, e que ele sempre dizia o que queria dizer. Gostei de interpretar um personagem que tinha uma certa quantidade de energia, mas certamente não era poderoso, e tinha que navegar através dos córregos com Sigourney Weaver, com sua esposa, com os atores, tudo. Tudo estava em códigos naquele filme e achei que era interessante.

Continua...

Fonte: The A.V. Club

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