terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fanfic "Sangue e Vingança" - Parte 3

Mulder não pensava voltar para o FBI desta forma, mas alguém precisava ser chamado para fazer o trabalho sujo, o próprio sabia que ninguém mais estaria a sua altura para fazê-lo. Para sua surpresa, depois de ter reorganizado os antigos pertences na sua nova sala, é recebido por uma jovem e atraente agente, Petrowa, ar agressivo e sedutor, ficou balançado, hoje tinha a Scully, não podia mais se dar aos caprichos do corpo com outra mulher. Ciente do seu charme, e um eterno paquerador, sabia que sua posição causava muitos "respiros" em várias moiçolas por onde passava. Por um momento pensou em como era bom os velhos tempos... Mas tudo tem hora e dia, o seu passou, agora tinha que ser homem de uma só mulher. Tinha momentos que pensava que sua nova relação poderia estar se tornando um Arquivo X, casos reais, mas difícil de ser tido como algo que gere credibilidade pela massa... Ria, ria muito, estava sendo egoísta, Scully lutou muito pelo amor dos dois.


Scully fica sabendo que uma jovem moça estava se jogando para o seu amado, não deixaria esse momento passar batido, com um jeito meigo chega a sua sala. Uma atenção redobrada lhe é dada. Fox percebendo que uma pergunta maliciosa lhe seria feita, finge não se importar, mas também não perde tempo, após ser indagado, logo retruca Scully com seu jeito abusado de ser, Scully ri, e carinhosamente de forma sexual o diz que está perdoado, mas que não se preocupasse com os dias de enxaqueca... Mulder levanta, por um momento fica sério, Scully pergunta o que foi. Ele ainda com seu semblante fechado a manda não ficar brincando com isso. Dana solta uma gargalhada, logo retrucando que ele estava parecendo um menino na puberdade. Fox também ri, sabia que esse jeito moleque era uma das tantas "personas" por qual ela tinha se apaixonado, que somente ele a realizava sexualmente na cama. Scully graciosamente sai da sala, ele pensa em sua antiga vida, um outro pôster precisava ser comprado, e fotos novas tiradas.

Petrowa mostrou ser muito mais que um rostinho bonito, ainda mais na sua posição, sendo mulher, jovem e sexualmente atrativa, sabia que seus dotes seriam motivo de conversinhas paralelas e convites nada satisfatórios. Nos corredores, era tida como a "filhinha do general". Ledo engano-, embora seja filha de uma cafetina famosa, madame Mavra d’Amour - seu pai adorava umas aventuras sexuais por onde passava -, jamais deixou seu passado a diminuir ou mostrar que não era capaz. A entrada na academia foi feita com louvor, seu pai, o influente general Connory, não ajudou na aprovação, na verdade foi o seu talento em reconhecer e identificar padrões sociais confusos com uma imensa precisão. Pewa, o pai a chama assim, perdeu a mãe na adolescência, veio para a América com 11 anos, ao chegar ficou sabendo que não tinha irmãos, na verdade, seu pai nunca foi casado, devido o passado da filha, descaradamente a diz "que amor de perseguida dura mais que dois verões", que somente sua mãe sabia mexer com seu coração.


Desconfiada dos talentos de Petrowa, Scully suspeita que ela possa ter alguma ligação com a Seita Ufológica Matora devido ao deciframento das marcas. Tudo levava a crer que as partes faltantes seriam encontradas no perímetro da mesma região em Denver. Agente Petrowa não só descobriu que o desenho era um mapa localizacional, como também encontrou na região lombar um microchip com a seguinte frase: "Por um só corpo seremos desmembrados para radok Reinar". Dois grupos foram formados para investigar o local. Mulder e sua equipe são os primeiros a chegarem ao ponto indicado. Após uma árdua escavação, se depararam com um objeto metálico que de repente começou emitir uma luz azulada, embora parecesse não era quente. Quando o grupo todo se aproximou, aquilo começou a se mexer e pequenas partes protuberantes começaram a brotar de seu corpo.


Mulder pensa que aquilo pudesse ser alguma arma química, manda todos se afastarem, mas algo inesperado acontece, o objeto começa a subir, pairado no ar, deixa todos boquiabertos. Um agente meia-boca, se achando o fodão, começa a berrar aos quatro cantos que aquilo não era uma arma química, muito menos biológica, mas brincadeiras de uma criança japonesa (na região tem muitos descendentes), que o objeto em questão era um brinquedo de lá que ainda não tinha sido lançado nos EUA. Desgraçados, Terroristas da Conspiração estão em todo lugar tentando desacreditar o que é evidente, pobre seres, suas vidas mesquinhas são constituídas de farsas e mais farsas. Mulder como sempre, não perde a oportunidade e felicita Scully com seu Debu UFO, pela 1.a vez ela não estava desacordada/ ausente/operando ou sabe-mais-o-quê fazendo, com seus olhos da razão pode observar o que tanto Mulder tentou provar que existia: Discos Voadores.

Sua crença não era tola e sem sentido, ele sabe muito bem que 95% dos objetos observados no céu podem ser explicado pela ciência comum, mas aquilo estava além desta estatística. Scully num momento de euforia e medo tenta trazer à tona o caso Samantha (sua irmã tinha sido abduzida), era um passado que Mulder lutou para esquecer e não pode. Uma pergunta pairou no ar, "de onde teria vindo aquilo?", para os Agentes Mulder e Petrowa estava claro, Scully embora vendo, não concebia que aquilo pudesse ser obra extraterrestre, sugerindo que a "nave" fosse um projeto secreto de seu país. Ela só não se lembrava de um detalhe: o governo a mais de 50 anos sabe que não estamos sós no universo, que os experimentos estavam sendo feitos entre humanos e alienígenas, formando uma raça Híbrida, fato este também defendido pelos fiéis da seita Ufológica Matora no seu processo médico Kalakera.

Scully começa a ter cíumes fortes de Petrowa pelo simples fato de ela compartilhar dos mesmos gostos do Mulder. Enfaticamente ele diz para ela que a relação dele com a agente nova é algo estritamente profissional. Scully numa crise de nunca mostrada antes, diz que a relação dos dois também começou assim. Mulder engole seco. A fala dela era verdade. Neste momento conflituoso, ele fica de pé, anda até ela, lhe dá um abraço apertado, lhe tasca um leve beijo e logo em seguida diz que a ama. Scully segura o choro e lhe retribui com um outro abraço forte. --- Laboratório Winston, 16:48, Scully telefona para que ele urgentemente aparecesse por lá, ao chegar fica sabendo que o sangue da Karem analisado, realmente tinha sido contaminado por um agente viral geneticamente modificado, assustado por ter tocado nela, ouve em seguida que aparentemente não causava dano a nenhuma outra classe animal.



Uma hora atrás, Mulder recebe um fax com os seguinte dizeres: "Diante dos fatos, acredito estar lidando com um ritual familiar. Ao analisar os resquícios sanguíneos utilizado na tatuagem, pude observar que o trabalho exigia uma técnica de raspagem cutânea formando uma espécie de bolsão de ar protegido por uma fina camada gelatinosa em silicone, desse jeito o sangue em questão não seria integrado ao sistema corpóreo das vítimas. Num trabalho fantástico de nossa equipe, descobrimos que o "Senhor ?" é irmão de Radok... Pewa", Mulder cuidadosamente ouve o que foi dito, terminado, fala que achou o trabalho feito por eles brilhante, mas que o sangue tinha sido trocado por alguém de dentro do FBI, porém, continuava sendo da família, era de um outro irmão de Radok, o agente Florence. Surpresa, Pewa pergunta em como ele descobriu, Mulder diz devido a uma incidência de campo envolvendo a seita e o chefe da missão, de 17 ocorrências feitas no FBI 16, estavam sob o comando dele, na polícia local, de 15 foi as 15.

Links: Parte 1
Parte 2
Parte final

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