sábado, 8 de maio de 2010

Review de "Boogie Woogie" by Luder

Mais um fã da Gillian fez uma análise do último filme dela e permitiu que eu postasse aqui, nosso amigo excer Luder. Gostei muito dos comentários dele.


Ontem eu baixei o filme e o vi com muita atenção para fazer essa resenha. De início eu fiquei em dúvida em escrevê-la, pois, infelizmente, a versão que eu baixei veio sem legendas. Como eu já tinha dito em postagens anteriores, o meu inglês é muito ruim e não pude entender grande parte dos diálogos, o que certamente prejudicou muitas das minhas conclusões. Ainda assim, vou dividi-las com vocês. Sobre o filme em si, devo discordar da Andrezza, que considerou o filme chato. Eu o vi sem problemas do início ao fim, não o achei chato. Acho que poderia mesmo ter apreciado mais com as legendas, por isso mesmo vou tentar baixá-lo de novo. Em relação ao elenco, acho que todos estão bem em seus papéis, mesmo atrizes limitadas como Heather Grahan, que, como apontou a Mônica, parece fazer sempre o mesmo papel em qualquer filme, consegue dar conta do que se espera dela. Alan Cunning, Danny Huston e Stellan Skargard ( não sei se é assim que se escreve ) estão ótimos. A participação de Charlote Rampling é maravilhosa. Jack Huston é o perfeito Toy Boy, Amanda Seyfried é uma ninfetinha deliciosa e Jayme Winstone é a mais perfeita encarnação da cadela, pena que seu desempenho seja gravemente prejudicado por ela ser o ponto central dos piores momentos do filme, justamente as tão faladas cenas de sexo lésbicas. Em relação a isso, devo dizer que gosto de cenas de sexo em filmes, desde que bem feitas e dentro do contexto de uma história que desperte o meu interesse, justamente o que me impede de apreciar filmes realmente pornográficos.
Em Boogie Woogie nada disso acontece, pois as cenas são muito mal-feitas, o enredo em que estão inseridas é muito ruim; num momento Elaine está numa boate e pergunta quem é a mulher que desperta o seu interesse, no momento seguinte as duas estão num carro se pegando e depois vemos várias cenas se intercalando sem sentido entre si, pelo menos eu não vi sentido entre elas. Eu normalmente classifico cenas de sexo em duas categorias: as excitantes e as broxantes; as de Boogie Woogie são broxantes. O diretor deveria ter umas aulas com o Aton Egoyan, eles fez um filme com a Juliane Moore e a Amanda Seyfried e as duas tem uma cena de sexo lésbico no filme que é muito excitante.



Em relação a Gillian, eu devo discordar do crítico do Thelegraph, que considerou Boogie Woogie o pior filme dela; acho que é melhor do que Straightheads; o que, reconheço, não pode ser considerado um grande elogio. Sem querer dar uma de fã, mas ficando feliz como um, o desempenho dela é o melhor do filme e os créditos a tratam como protagonista, acho que só o Alan Cunning se compara, embora os Skargard e Huston não fiquem muito atrás. Ela está tão bem no filme que tornou divertida uma cena que poderia facilmente cair no grotesco, claro que estou falando da cena do banheiro, seus momentos com Skargard, Huston e a personagem da Chalote Rampling são ótimos, mas gostaria de atentar para um momento no final do filme, a expressão dela ao ver a nova esposa do Bob sendo fotografada pela imprensa, ela passou bem o caráter volúvel, egoísta e fútil da personagem, tanto ali como na cena com o cachorrinho que reconheceu o Bob. Para encerrar, devo dizer que se Boogie Woogie pode ter de positivo para a carreira da Gillian é a comprovação definitiva de que ela pode tranqüilamente se “livrar” da Scully em qualquer outro papel, algo que um bom agente pode facilmente mostrar a qualquer produtor relutante. A questão agora é saber escolher bons projetos.

Obrigada, Luder, por ceder seu comentário.

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